Um caipira saiu a semear...
É uma versão da parábola do semeador(Lucas 8 de 4 a 15), contada para crianças, interpretada por crianças...
SEMEADOR: “que bão dia para samiá umas semente! ispero que elas brote e dê muitos fruto! Pena que num depende de mim o seu crescimento , mas minha parte eu tô fazeno (olha pro chão, perto do saco de sementes) _uai, sô! O saco deve tê rasgado e caiu quatro sementinha aqui no chão (abaixa-se e as pega) _vão sê as primeira a sê samiada.... (sai em seguida)
NARRADOR: Então o semeador passou o dia inteiro semeando todas as sementes que havia colocado em sua sacola... estava um dia maravilhoso e ele trabalhava com muita vontade e alegria...
Haviam passarinhos cantando bem alto nos pés de eucalipto, o sol iluminava de um dourado maravilhoso o milharal do sitio vizinho, que era cercado por umas plantas espinhosas, mas apesar do perigo dos espinhos, até que era uma cerca muito bonita que se estendia até umas pedreiras lá no alto do morro... o semeador trabalhou duro, mas nunca deixava o sorriso sair do seu rosto, pois aquela era sua vida...
No fim da tarde, quando o sol já estava se despedindo, o semeador volta para sua casa, feliz por mais um dia de trabalho...agora era só esperar as sementinhas germinarem...
SEMENTINHA 1: Acho que caí de mal jeito...ai, minhas costas..parece que fui pisada...preciso chegar naquela terrinha ali..não vejo a hora de nascer!!
CORVO: Hum...olá sementinha...
SEMENTINHA 1: Quem é você?
CORVO: Eu??? Sou um corvo.
SEMENTINHA 1: Corvo? O que é um corvo?
CORVO: Eu sou uma ave... Sabe o que nós aves mais gostamos de fazer?
SEMENTINHA 1: Não... Nunca conversei com ninguém, que não fosse semente.
CORVO: Gostamos de engolir sementes apetitosas e gordinhas como você....uahh!!
SEMENTINHA 1: Socorro!!! Alguém me ajude!!!
o corvo a ataca...
SEMENTINHA 2: Ai , que alegria! Estou germinando! Vejam minha raiz aparecendo, logo, logo darei muitos, frutos para alegria de todos! lá-lá-lá-lá....
o sol aparece
SEMENTINHA 2: Puxa vida, que calorão!!!
SOL: É verdade, sementinha... Hoje nem eu estou me aguentando...ufa!!
SEMENTINHA 2: Será que não dá pro senhor ir mais pra lá, não? Eu estou ficando desidrata!
SOL: É uma pena... Fui criado para não sair daqui... Não posso fazer nada... Só vai melhorar lá pelas cinco e meia da tarde...
SEMENTINHA 2: Mas seu sol, não tô aguentando... Preciso de água senão vou morrer! Alguém me ajude! Água, água!!! Água!!! Cof!!! Cof!!! Água!!!
SOL: Sinto muito, mas quando me emociono, esquento ainda mais...buá – tadinha da sementinha...
SEMENTINHA 2: Água...á-g-u-a...á... ( se encolhe e fecha os olhos) adeus, estou morrendo...
o sol continua chorando
SEMENTINHA 3: Aqui estou eu! Já estou crescendo, vejam que bom lugar eu estou, protegida do corvo que comeu a minha amiga e protegida do sol que secou a outra sementinha...coitadinhas...ainda bem que me dei bem...
ESPINHEIRO: Com licença, ô sementinha...
SEMENTINHA 3: Pois não, espinheiro...quer dizer alguma coisa?
ESPINHEIRO: Sabe o que é? Essa terra já tem dono..os espinheiros já vivem aqui por muito tempo, não sei se você vai conseguir viver no meio de tantos espinhos, não...
SEMENTINHA 3: Ué, por que você tá dizendo isso agora? Nós crescemos juntos...
ESPINHEIRO: é, mas as plantas da minha família crescem mais rápido e jogamos nossos braços por todo lado e sinto que vou crescer mais... (começa a levantar devagar e abraça a sementinha).
SEMENTINHA 3: Tire essas mãos espinhentas de cima de mim!! Eu quero crescer!!!
ESPINHEIRO: Não posso, faz parte da minha natureza enrolar em qualquer coisa!
SEMENTINHA 3: Me solta!!! Socorro!! Você está me sufocando! Cof! Cof! Aiii!!! Cof! Cof!
ESPINHEIRO: Sinto muito, sementinha, não posso fazer nada!
(a sementinha morre nos braços do espinheiro)
ESPINHEIRO: Eu tentei avisar... Essa terra só dá espinhos...
árvore entra
SEMEADOR: Mas que belezura de arve, meu Deus...óia só quanta fruta nela! é já tá na hora de coiê o que eu prantei...bem dispos eu faço isso..agora vô discansá um poco imbaixo dessa sombrinha...
ÁRVORE: Olha só como estou linda! Eu também era uma sementinha, mas tive tudo a meu favor. Cresci em terra boa... Não fui comida pelos pássaros, não fui pisada... Tive sol na medida certa... Não fui jogada no meio das pedras e nem no meio dos espinhos... Aí vieram as chuvas e aqui estou eu! Firme! Forte! Feliz e alegre!
NARRADOR: “ e os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Que parábola é esta?
Respondeu-lhes jesus:
A vós outros é dado conhecer os mistérios do reino de Deus; aos demais, fala-se por parábolas, para que, vendo, não vejam; e , ouvindo, não entendam.
Este é o sentido da parábola: A semente é a palavra de Deus;
A que caiu a beira do caminho são os que a ouviram; Vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos...
A que caiu sobre a pedra, são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; estes não tem raiz, creem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se desviam...
A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer...
A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança...”
O AMIGO DE DEUS
Várias crianças aprendem o quanto é importante não se deixar dominar pela mentira e por veículos de comunicação e de diversão que aprisionam suas mentes sutilmente. No desfecho da peça, percebemos que valeu à pena as crianças terem sido obedientes aos seus pais e à sua amiga que os orientava com base na Palavra de Deus.
Personagens:
Aninha, Carol, Pedrinho, Carlinhos, Mariazinha, Mentira, TV, Vídeo-Game
Música: Amigo de Deus – CD DT Crianças
Aninha entra sozinha dialogando com as crianças.
Aninha : Oi criançada, hoje nós vamos aprender o que é ser amigo de Deus. Eu sou amiga de Deus, mas infelizmente existem uns amiguinhos meus que não são, eu vou mostrar pra vocês o que é não ser amigo de Deus.
Carol: (falando com as crianças) Ai, ai, ai, criançada. Eu quebrei o vaso da mamãe. Ela falou pra eu não mexer, mas eu mexi e o vaso fez PLAFT no chão! E aí eu quebrei. O que, que eu faço ??
Aninha: Oi minha amiguinha. Eu vou te ajudar.
Entra Mentira
M: Calma, calma que eu cheguei. Eu vou resolver este problema.
Aninha: Ah é ? E como ?
M: Simples. Se ela mentir para a mãe dela, resolve o problema.
Aninha: Mentir? Criançada mentir é de Deus?
Carol : É sim, dona Mentira. Você não é de Deus. E quem é amigo de Deus é inimigo do mal. Vamos cantar aquela nossa musiquinha, Aninha?
Aninha: Vamos.
Elas cantam a música “Amigo de Deus”.
A Mentira sai cabisbaixa de cena.
Carol: Eu não vou mentir para a minha mamãe.
Aninha: Deus está muito feliz com você. Vai pra casa e conta para a sua mãe. Ela vai ficar feliz em saber que tem uma filha que só fala a verdade.
Carol sai de cena.
Entra Pedrinho
Pedrinho: Oi, Aninha. Eu tô tão triste.
Aninha: Por quê ?
Pedrinho: Porque eu queria comprar um tênis que vem um carrinho junto que eu vi na televisão, mas o meu pai não quer me dar.
Aninha : Mas o seu tênis tá novo ainda. Você não precisa de outro.
Pedrinho: Eu também queria um brinquedo que eu vi na tv. É um super-avião, só que ele também não quer me dar. Ah, e tem mais. Eu também queria assistir ao desenho dos Monstros da Noite e ele não deixa
TV entra em cena.
Aninha: Pedrinho! Quanta coisa! Você não pode querer comprar tudo que você vê na televisão. Seu papai não pode comprar tudo, ele precisa comprar comida e roupas pra vocês. E além do mais, estes desenhos, só fazem mal. Eles fazem vocês terem pesadelos à noite, e aí vocês ficam sem sono. Deus não gosta disso.
TV: Olá, criançada! Eu sou a Televisão. Vocês gostam muito de mim, né?
Aninha: É, mas você tem ensinado muita coisa ruim para nós crianças.
TV: Pedrinho! Cara, você tem que saber pedir para o seu pai. Insista bastante! Diga pra ele que aqueles bichos que aparecem na tv não são tão ruins assim não.
Pedrinho: É sim. A Aninha tem razão. Eu tenho pesadelo quando eu assisto bichos na tv. E a partir de hoje eu não vou mais assistir. E não vou mais desobedecer ao meu papai pedindo as coisas que assisto em você. Eu vou ser amigo de Deus e inimigo do mal. Vai embora! Tchau!
Eles cantam a música “O Amigo de Deus é inimigo do mal...”
Aninha: Pedrinho, vai pra casa e conta para o seu pai que você entende que ele não pode comprar tudo o que você quer e que você vai ser obediente a ele.
Pedrinho sai de cena.
Carlinhos entra brincando com uma espada, como se estivesse lutando violentamente.
Aninha: Meu Deus! O que é isso, Carlinhos?
Carlinhos: Oi, Aninha. É que eu estou brincando de lutinha. Eu sou bom nisso! Vou ser igual ao meu herói do videogame. Ele pega todos. Ele é o maior, o mais forte... Ele até mata, você sabia ?
Aninha: Por que você quer ser igual ao seu herói do videogame?
Carlinhos: Porque eu aprendi muito com ele. Na escola, nenhum coleguinha briga comigo. Eu bato em todos eles.
Entra Videogame
Videogame: Aí companheiro, beleza? Este aí é meu fã. Ele não me larga.
Aninha: Ah é, mas saiba que tem jogos que você mostra coisas horríveis? Você ensina as crianças a baterem com os seus jogos de lutas. E tem muito bicho feio também. O Carlinhos, nunca quis bater em ninguém. Ele era calmo, um amigo de que todos gostavam. Agora ele tá perdendo os amigos da escola, porque aprendeu com você a ser ruim e a querer bater nos amigos.
Carlinhos: Eu não sou mais bonzinho? E eu tô perdendo todos os meus amiguinhos ?
Aninha: Não, Carlinhos. Assim você não é. Você quer bater em todo mundo. Assim, até eu não vou ser mais a sua amiga. Deus está muito triste com você.
Carlinhos: Que vergonha...Eu quero voltar a ser bonzinho, e deixar Deus bem feliz comigo, e ter vários amiguinhos...
Aninha: Então vamos jogar fora os jogos de bichos feios e de lutas ?
Carlinhos: Vamos! Eu quero ser amigo de Deus e inimigo do mal. Tchau, seu Videogame! Sai daqui!
Videogame sai de cena.
Aninha: Então você sabe o que deve fazer. Vá pra casa e fale pra mamãe que você não quer mais os jogos de bichos feios e de lutas.
Carlinhos sai de cena.
Aninha: (falando com as crianças) Ufa ! Viram só, crianças? Para sermos amigos de Deus temos que ser inimigo do ??... mal. Não podemos mentir nem para o papai, nem para a mamãe, nem para ninguém. Não podemos imitar as coisas que vemos na televisão. Não podemos assistir aqueles bichos feios que aparecem na tv, né ? E quem gosta de Videogame aqui ? É, mas tem muito jogo que ensina coisas erradas. Em alguns jogos, aparecem muitos bichos feios, de chifres,com olhos grandes e deixa a gente com medo à noite, né ? E têm aqueles de luta que ensinam a gente a ficar mais brava com as pessoas. E aí a gente sai querendo bater em todo mundo, achando que é bonito. E isto não é verdade. Então vamos todos ser amigos de Deus, certo ?
Volta Carol.
Carol: Aninha, Aninha!
Aninha: O que foi?
Carol: Minha mãe tá muito feliz comigo. Ela brigou comigo porque eu desobedeci a ela, mas ficou feliz porque eu contei a verdade.
Pedrinho entrando:
Pedrinho: Aninha, meu pai ficou muito feliz. Ele disse que eu sou um filho que dá muito orgulho.
Carlinhos: Pronto, Aninha. Joguei tudo fora e a mamãe gostou. Ela disse que assim eu vou ter mais amigos e que não vou mais ter pesadelos.
Aninha: Amiguinhos, então vamos comemorar e cantar uma música de Deus?
Todos: Vamos
Mariazinha entra em cena cantando
Mariazinha: Baba baby, babay, éguinha pocotó, pocotó....
Todos correm pra calar a boca dela.
Aninha: Mariazinha, que coisa feia que vc está cantando! Uma música q não é de Deus.
Mariazinha: Mas era só um pouquinho, e todo mundo canta...
Aninha: Mas não pode. Você sabia que Deus nos criou para cantarmos apenas músicas Dele e somente pra Ele ?
Mariazinha: Meu Deus! (com olhos fechados) Perdoe-me. Aninha, então me ensine a cantar uma música de Deus?
Aninha: Vamos ensiná-la. turma?
Todos: Vamos !
A CONSCIÊNCIA DE SARINHA
Peça teatral que personifica a voz da consciência para efeito de encenação. Uma menina desobedece à sua mãe e ainda mente ao culpar o próprio irmão pela desobediência cometida por ela mesma. Então, a menina se sente incomodada, e repara o erro confessando-se culpada diante da mãe depois de um “diálogo com sua própria consciência” (“pecar contra a consciência é pecar contra Deus”).
Cena I
Entra mamãe com olhar alegre. Sarinha pergunta:
Sarinha – Mamãe, o que é isso que você tem na mão?
Mamãe – É um relógio muito bonito e caro que seu pai me deu de presente de aniversário.
Sarinha – Eu posso ver?
Mamãe- Pode sim, mas na minha mão.Depois, nada de mexer nele de novo.
Sarinha- Tá bom, mamãe. Pode deixar.
(Mamãe mostra o relógio e sai)
Entra em cena Tales, o irmão de Sarinha. Enquanto Tales desamarra o tênis, Sarinha faz a seguinte pergunta:
Sarinha – Tales, você já viu o relógio novo da mamãe?
Tales – O que tem ele de mais?
Sarinha – Ele é o relógio mais bonito que já vi, e a mamãe falou que ele é muito caro também.
Tales – E daí? É só um relógio de mulher. Eu vou é tomar meu banho.
Sarinha – Não sei por que os homens são tão insensíveis. A mamãe pediu pra eu não mexer mais no relógio. Hum... Ele é muito bonito mesmo! Ela não saberá que eu mexi se eu colocá-lo só um pouquinho no meu braço ... Ops!! (o relógio cai do braço de Sarinha e ela chora). Oh! meu Deus, tomara que minha mãe não resolva usar este relógio tão cedo (fala limpando as lagrimas e sai).
Tempo depois entra mamãe, pronta para sair. Ela grita para Sarinha em outro cômodo da casa.
Mamãe – Sarinha, vou me encontrar com seu pai no escritório e de lá vamos almoçar juntos. Avise ao Tales quando ele chegar da escola. Vou usar o lindo relógio que ganhei...(percebe o relógio quebrado) O que isso? Quem quebrou meu relógio? Sarinha, venha já aqui!
Sarinha – (pergunta cinicamente)O que foi mamãe?
Mamãe – O que foi? “O que foi” digo eu, mocinha. O que aconteceu com meu relógio?
Sarinha – Eu não sei, mamãe, eu deixei onde estava.
Mamãe – Tem certeza, menina?
Sarinha – Claro que tenho! Aliás, por que não pergunta ao Tales? Tenho quase certeza de que foi ele, aquele menino atentado!
Mamãe- Bem, se não foi você, só pode ter sido o Tales mesmo. Ele vai ter o castigo que merece e vai aprender a não mexer no que não lhe pertence. Desculpe por ter a acusado injustamente, filha.
Sarinha- Posso ir?
Mamãe- Pode sim.(Sarinha sai e mamãe fala desconfiada) Hum! Eu acho que não foi o Tales, ele não seria capaz disso. Mas Sarinha sim, ela ficou fascinada com o relógio. Vou esperar, tenho certeza de que amanhã ela vai querer me dizer alguma coisa.
CENA II
À noite, Sarinha tenta dormir mas não consegue.
Sarinha- Não estou conseguindo dormir. Estou sem sono. Deve ser o calor...(fica pensativa) O que será que a mamãe fez com o tales? Bem... Seja lá o que for, ele agüenta bem! Afinal, ele é homem!
(Entra CONSCIÊNCIA)
Consciência- Oi Sarinha! Tá difícil dormir?
Sarinha- Ai meu Deus! Quem é você?
Consciência- Calma, não se assuste, não vou te fazer mal. Calma, calma...
Sarinha- O que você quer?
Consciência- Bom, primeiro vou te dizer quem sou. Eu sou a sua consciência.
Sarinha- Minha o quê?
Consciência- Consciência!
Sarinha- O que é uma consciência?
Consciência- Consciência é aquela voz que avisa lá dentro de você, quando você faz alguma coisa errada, quando você engana alguém... É aquela voz baixinha, mas muito forte, que a incomoda e não a deixa dormir.
Sarinha- Ah! Então é você que não está me deixando dormir?
Consciência- Sim, mas por enquanto, só até você me ajudar.
Sarinha- Te ajudar? Está doente?
Consciência- Mais ou menos, mas está vendo como eu fiquei? Esta roupa horrível, suja, esfarrapada...
Sarinha- Por que ficou assim?
Consciência- Porque sou sua consciência e você fez uma coisa errada e muito feia. Cada vez que você faz alguma coisa errada, eu fico assim, tão feia quanto aquilo que você fez. Por isso eu tiro seu sono e incomodo seus pensamentos até você consertar tudo o que fez de errado. Então eu fico bonita e limpinha de novo, e você pode dormir tranqüila novamente.
Sarinha- Mas o que eu fiz não dá pra mudar. O relógio já está quebrado.
Consciência- Não estou falando do relógio e sim da mentira que contou à sua mãe, fazendo uma acusação mentirosa. Você foi desobediente e covarde.
Sarinha- (pergunta de cabeça baixa) O devo fazer?
Consciência- Conte a verdade à sua mãe e peça perdão ao seu irmão.
Sarinha- Tá bem! Sei que ela vai me castigar, mas eu mereço. (respira fundo e chama) Mamãe!!
Cena III
Mamãe- O que foi, filha? Não está dormindo?
Sarinha- Eu não conseguia dormir porque minha consciência me tirou o sono e incomodou meus pensamentos.
Mamãe- Você fez algo de errado?
Sarinha- Bem...é...quer dizer...fiz sim. O relógio que papai lhe deu, fui eu quem o quebrou.
Continuação
Mamãe- (séria) E por que você mentiu pra mim?
Sarinha- Porque tive medo.
Mamãe- Sarinha, quando foi que lhe dei motivos para ter medo de mim? Filha, os pais esperam que os filhos os respeitem e os amem. Saber que você tem medo de mim me entristece muito. Pais e filhos precisam ser amigos e confiar uns nos outros. E, é claro, eu lhe chamaria a atenção pela sua desobediência, mas isso seria inevitável. Você errou e precisa aprender a responder pelos seus erros. Assim terá a consciência limpa.
Sarinha- É, agora eu sei...(fala olhando para a consciência, que está ali no canto o tempo todo. Esta ri e pisca para Sarinha enquanto tira os trapos escuros, deixando surgir a roupa clara que está por baixo).
Sarinha- Mamãe, ainda podemos ser amigas?
Mamãe- Claro, filha, se você quiser.
Sarinha- Então me perdoe. Mesmo que me castigue, me perdoe.
Mamãe- As pessoas devem ser castigadas para aprenderem as lições, e você já aprendeu a sua. E claro que eu lhe perdôo. Senão,que tipo de mãe eu seria?
Sarinha- E tenho que falar com o Tales! Será que ele também vai me perdoar?
Mamãe- Ele não sabe nada sobre esta história, querida. Eu também tenho uma consciência, e ela me avisou que Tales não era culpado. Se eu o tivesse castigado, minha consciência iria me incomodar muito. Agora vamos tomar um copo de leite e depois vamos dormir tranqüilas.
Saem as duas. Fica a consciência e fala às crianças sobe suas consciências.
O CARVÃO E A CAMISA
Zeca ficou MUITO magoado com seu amiguinho. Cheio de ódio conta para seu pai os desejos que alimentava...
O pai propõe uma brincadeira para amenizar a raiva, arremessar carvão numa camisa branca, imaginando o amiguinho nela...
NARRADOR: Certa vez o pequeno Zeca de apenas 8 anos, entrou em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.
PAI: Meu filho venha aqui um momento para termos uma conversa séria.
ZECA: Olha pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele.
NARRADOR: Seu pai, um homem simples e cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
ZECA: O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir a escola.
NARRADOR: O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.
Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
PAI: Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o ultimo pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
NARRADOR: O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos a obra. O
varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa.
O pai que espiava tudo de longe se aproxima do menino e lhe pergunta:
PAI: Filho como está se sentindo agora?
ZECA: Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
NARRADOR: O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
PAI: Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
NARRADOR: O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:
PAI: Filho, você viu que a camisa quase não se sujou. Entretanto, olhe só para você! O mau que desejamos aos outros e como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos e a fuligem ficam sempre em nós mesmos.
NARRADOR: Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras.
Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações.
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos.
Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter.
Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.
Pense Nisso!
UM LIVRINHO QUE ENSINA TUDO
Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento; Provérbios 3.13 BÍBLIA
FILOMENA: Como vai, Emili? Eu soube que tirou notas muito boas na prova. Fico feliz por você. Eu é que estou muito fraca em matemática.
EMILI; Graças a Deus! Jesus abençoou e tirei boas notas. E você, minha amiga, precisa se esforçar para não ficar reprovada.
FILOMENA: Tenho procurado estudar, mas não consigo aprender.
EMILI: Peça a Deus para lhe dar entendimento da matéria, e Ele vai abençoar.
FILOMENA: Acho que não tenho mais jeito.
EMILI: Deus pode todas as coisas, Filomena. “Ele falou assim: Pedi e dar-se-vos-à; buscai e encontrareis”.Havia um homem que por se achar muito novo, não poderia governar o país no lugar de seu falecido pai. E, uma vez, Deus perguntou para ele num sonho o que queria e o que estava acontecendo. Se Deus também lhe perguntasse o que iria pedir e dizer?
FILOMENA: Eu, ah! Eu pediria uma bicicleta, ou talvez, sei lá, muito dinheiro.
EMILI: Pois é, Salomão não pediu riquezas, mas sabedoria a Deus. Ele estava muito certo. Com sabedoria, nós podemos fazer quantas bicicletas quisermos. Não vai haver algo que não se possa resolver. E Deus fez dele um homem muito sábio – o mais sábio do reino. Também lhe deu riquezas. Igual a ele não houve, e nem haverá.
FILOMENA: Eu não tinha pensado nisso. Como você é inteligente! Onde você aprendeu tudo isso?
EMILI: Aprendi com a Bíblia. Deus é o meu professor!
FILOMENA: Como Deus pode ensinar, se Ele não está aqui?
EMILI: A Bíblia é a boca de Deus falando conosco. Quando estamos com algum problema, ali encontramos a solução. É como estar com sede. A gente quer logo beber água. A Bíblia é uma fonte de água que sacia a nossa sede.
FILOMENA: Eu quero beber dessa água, Emili.
EMILI: A Bíblia nos ensina como nascemos, crescemos nos reproduzimos, morremos e o que acontece depois da morte.
FILOMENA: Tudo está escrito nesse livro? Ele é bom mesmo!
EMILI: “Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente... Peça-a porém, com fé , não duvidando”.
FILOMENA: Eu não sabia que esse livrinho ensinava tudo.
EMILI: Todos podem ter conhecimento de muitos assuntos importantes e até falar outros idiomas, mas se não conhecerem a Bíblia, que é a Palavra de Deus, de nada adiantará. Ela foi o primeiro livro criado e inspirado por Deus, o resto foi imitação.
FILOMENA: Obrigada, Emili, por me ensinar que Deus é que nos capacita e nos dá sabedoria.
EMILI: Deus é o Professor dos professores. Sem Deus nada podemos fazer. Sem esse livro nada vamos aprender.
Fonte: Teatro Cristão
MAIS TEATROS AQUI:
amei seu blog parabens tirei muita coisa para as minhas crianças bj fica na paz
ReplyDeleteAlessandra amei o seu blog, tirei muitas ideias, que Deus continue abençoando o seu trabalho este dom maravilhoso. Gostaria de saber se voce tem modelos de historia biblica de amigos com moldes para ser contada na semana de oração.
ReplyDeleteGrata
Vania - meu email-vancris28@yahoo.com.br
Olá Vania, obrigada de coração pelo carinho.
ReplyDeleteTenho a história de Davi e Jonatas, estarei te enviando por e-mail.
Beijos no coração. Bençãos do Senhor.
A Paz. Fico feliz que te ajudará com as crianças.
ReplyDeleteoi tia ale será que vc tem um teatro que fala sobre Jesus nobarco, ou a diferença da familia cristã e não crista, se vc tiver pode me passar pelo email vidroluz_@hotmail.com
ReplyDeleteOlá, as história sobre Jesus no barco estão todas aqui no blog.
ReplyDeleteDEus continue abençoando.
querida alê... amei as ideias para realizar com as crianças da minha célula...
ReplyDeletemeu nome é Alessandra, tenho 13 anos e minha célula tem 10 crianças por enquanto...
confesso que estava confusa com o que passar a elas...
você me ajudou muito... Deus te abençoe muito...
bjs lelêh
Que benção Lelêh!
ReplyDeleteDeus é maravilhoso!
Que Ele te capacite a cada dia mais!
Beijos. Sempre conte comigo.
Adorei todas as peças mim ajudou bastante. Que tr ilumine sempre.
ReplyDeleteRosineide
Milhã Ceará.
Amém Milhã.
ReplyDeleteGlória a Deus por isso.
Bençãos do Senhor sobre sua vida.
Beijos.
seu blog tem me ajudado muito que Deus continue te abençoando sempre e sua familia
ReplyDeleteOI Tia Ale!! Amo olhar seu blog que tem me ajudado muito. Se fosse possível também queria a historia de Davi e Jonatas. Que Deus possa abençoar você e sua família!
ReplyDeleteVanessa Cristina.
Amém Tenda de Isaque!
ReplyDeleteObrigada pelo carinho.
Deus continue te abençoando.
Olá Vanessa, infelizmente ainda não tenho.
ReplyDeleteObrigada pelo carinho.
Deus abençoe.
muito bom as historias
ReplyDeleteQue bom que gostou!
ReplyDeleteOla procurei algo sobre a amizade de Davi e Jonatas e ñ encontrei, vc pode me ajudar com algo sobre? Me ajude por favor, muito obrigada graça e paz!
ReplyDeleteOlá meu nome é Lorena, procurei algo sobre a amizade de Davi e Jonatas e ñ achei, sera q vc pode me ajudar com algo sobre? Muito obrigada graça e paz!
ReplyDeleteOla Lorena, A Paz!
ReplyDeleteRealmente ainda não tenho uma aula feita sobre a amizade deles, assim que tiver te aviso.
Deus abençoe. Beijos.
Amei esse blog
ReplyDeleteMaravilhoso seu blog. Amei as peças. Deus abençoe seu ministério.
ReplyDeleteBeijos. Jandira
Preciso de peças para as crianças apresentarem no cuto de pascoa.
ReplyDeleteOlá, meu nome e Anngillyz. Eu queria fazer uma peca teatral, com as crianças sobre provérbios 22-6 VC pode me ajudar com alguma coisa???
ReplyDeleteAdorei tudo!Parabéns pelo blog, vou visitar sempre!!!
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